quinta-feira, 29 de novembro de 2007

QUEM NÃO QUER A CPMF

Pedro Holanda
Que o governo gasta mal, não se discute. E isto não é privilégio de Lula ou FHC, só pra falar dos últimos 12 anos, nossa malha rodoviária está um bagaço; a infra-estrutura, mote para o crescimento, é calamidade. O Brasil não consegue crescer mais porque não tem condições, caso chegue a um patamar de 6, 7%, entra em colapso.
Agora, a guerra de três dezenas de senadores, contra o governo, na questão da CPMF, com o apoio incondicional da mídia, que não informa corretamente a destinação dos recursos, induzindo os menos esclarecidos a afirmar que os recursos não são aplicados na saúde, é um crime o que estão fazendo.
Além de ser um instrumento de controle da sonegação, que não é pequena em nosso País, alimentam sim, os procedimentos médicos realizados pelo SUS. Além do mais quem ganha até R$ 1.140,00 por mês, os aposentados e pensionistas, não pagam.
O seu criador, o médico Jatene, em palestra, afirmou que não quer a CPMF é quem sonega. A seguir vou informar alguns dados da destinação dos recursos.
Atendendo mais de 9 milhões e meio de sessões de hemodiálise por ano, só para citar um, 51% vai para a saúde e distribuídas entre os Estados; 25% vão para a previdência para custear a aposentadoria rural e os 24% restantes para o Ministério do Desenvolvimento Social, para cobrir gastos como o bolsa família, erradicação do trabalho infantil, aquisição de produtos da agricultura familiar entre outras ações.
Quanto à aposentadoria rural, tem um dado interessante, a Constituição de 1988 assegurou a todos trabalhadores rurais o direito, mais não especificou a fonte, e os recursos eram subtraídos das contribuições dos trabalhadores e das empresas, ora, claro que não caberia a previdência arcar com o ônus se não tinha o bônus (A contribuição dos trabalhadores rurais) E quem arcar? O Tesouro Nacional. É por isso e outras ações que nunca mais ninguém ouviu falar que a previdência está ´´quebrada´´.
Portanto, sou favorável e acho estranho que ´´eles´´ não se insurgiram contra a COFINS que pulou de 2 para 9,6% e ´´arrecada´´ por ano R$ 200 bilhões, ou seja 5 CPMF´s, talvez, por que esta eles não pagam.
É isto.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Pedro Holanda

Muito e há muito tempo se tem falado sobre a educação no Brasil, e este assunto, necessariamente passa pela política e os políticos. Sou filiado ao PDT, de Leonel de Moura Brizola, este o único que tratou a educação como ponto de partida para alcançarmos a verdadeira independência e tranqüilidade para o nosso povo. Quem conhece as ações do Brizola, tanto no Rio Grande do Sul, quanto no Rio de Janeiro sabe bem do que estou falando, para quem não conhece, leiam sobre as escolas por ele construídas no Rio Grande, na década de 50 e 60 e os CIEP´S no Rio de Janeiro, idealizados pelo extraordinário Darcy Ribeiro. E a propósito dos CIEP´S, Brizola Governou o Rio de Janeiro entre 1983 e 1986, vamos fazer uma continha simples, há exatos 24 anos. Qual a idade de quem está delinqüindo no Rio? Certamente não passou pela escola, e a única que ainda funciona nos mesmos moldes, se não me engano, é na Ilha do Governador e seus alunos obtiveram as melhores notas na última avaliação do MEC.
Li recentemente um artigo do ex-governador do Amapá, João Alberto Capiberibe, no Congresso em Foco e ele cita Cristovam Buarque (PDT-DF) ´´ Ele sabe, como eu sei, e tantos outros sabem, que o problema da escola pública é político. Por isso, ele está apresentando um projeto de lei que obriga os detentores de mandato popular a matricular seus filhos na rede pública de ensino básico. Nada mais democrático do que o filho do gari estudar na mesma escola do filho do prefeito, do governador ou do senador. Bravo! Esse é o Pais dos meus sonhos. E quem chiar, a solução é simples. Basta não se candidatar. ´´

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

MEU IRMÃO E ORELHÃO

Pedro Holanda
Meu irmão mais velho, o galo, que não teve adolescência, é o de campina, já nasce galo, não passando pelo estágio anterior, sempre foi um cara, assim, meio inocente, no sentido de ser desprovido de malícia, e fazia coisas do tipo, jogar futebol não pressupunha necessariamente dar pancada, botar um toco, ou coisas do gênero. Quando alguém o ´´pegava´´ ele ia a forra, dando carimbadas, pois não sabia bater. Bom, quando ele era menor, ou melhor, mais novo, criança ainda, destacava-se já, pelo saber, desenhava na calçada do mercado público (Lá em Barreiros, cidade da Mata Sul, onde nascemos) o esqueleto humano, munido de uma pedra de carvão, e ainda colocava o nomes dos ossos, mas o baixinho, usava óculos com armação grossa e preta, tipo aquele garoto da Revista MAD, era o professor aloprado, pela idade, não tardou a receber o apelido de Marcos Ceguinho. Ai é que entra a história...
Em um sábado desses, íamos para Barra de Catuama, resolver umas coisas, nas nossas casas, Eu; ele e Robenildo (Este, nosso cunhado), quando recebemos uma ligação relatando que houvera um acidente rodoviário, no percurso Petrolina/Recife e que os acidentados estavam em sua maioria, sendo atendidos no Hospital da Restauração e dentre os quais havia uma amiga da esposa dele. Decidimos então verificar como estava a moça. Estacionamos o carro em uma das transversais e seguimos, eu e Robenildo um pouco a frente e ele e a esposa, logo atrás... Daí escutamos um barulho de uma senhora porrada... PAAA, e logo a seguir o comentário dele: ´´Pooorrrraaa!!! É por isso que os cegos reclamam tanto desses orelhões!!! E não é que o cara havia enfiado as fuças num orelhão!!!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS

Pedro Holanda

A Lei 10.833/2003 que instituiu a não comulatividade do PIS e da COFINS e a Lei Complementar 123/2006, que regulamentou o chamado Simples Nacional, que é o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, devidos pelas micros e empresas de pequeno porte, introduziu, na verdade uma verdadeira teia de aranha no sistema. Optar ou não? Como proceder?
È comum, quando se vai constituir uma empresa, o futuro empresário solicitar do profissional incumbido da tarefa ´´Eu quero que seja micro empresa, pois paga menos imposto´´. É exatamente neste ponto que reside o equívoco, necessário se faz, antes de qualquer ato, um estudo detalhado da condição em que a empresa irá se situar relativamente ao volume de faturamento; valor da folha de pagamento; e quais tributos e contribuições a empresa estará sujeita. E mesmo as empresas já constituídas e em funcionamento, precisam a cada exercício fiscal, elaborar um comparativo entre as formas de tributação a estas aplicadas para uma tomada de decisão, (Neste caso, não existe a máxima que em time que está ganhando não se mexe), pois a mudança da forma de tributação, via de regra, só se dá no primeiro mês do ano calendário (janeiro), porém o pedido tem necessariamente que ser efetuado até o mês de dezembro do exercício anterior.
Portanto, para as empresas em atividade, o estudo é relativamente rápido e com um grau de acerto próximo de 100%, já que, parte-se de dados concretos e conhecidos, assim, coloco-me a disposição dos interessados, para realizar o estudo em suas empresas.
Contatos, através do blog ou e-mail pedroholandat@ig.com.br e ainda pelos fones 81.92277693 e 81.34281205

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

QUEM TEM MEDO DE HUGO CHÁVEZ

Por Luciano Martins Costa - OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
Este artigo foi publicado no ´´OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA´´ Cito a fonte e o autor como está determinado.
O Instituto Venezuelano de Análise de Dados (IVAD) divulgou no dia 28 de outubro passado o resultado de uma pesquisa com uma amostragem de 1.200 venezuelanos sobre o projeto político do presidente Hugo Chávez. Resultado: 46,7% responderam que, no futuro, as reformas propostas por Chávez vão transformar o país numa república socialista e democrática; 29,9% disseram que a Venezuela será um país comunista, como Cuba, e 15,9% declararam entender que o país será socialista, mas não democrático. Hugo Chávez usou o resultado da consulta para declarar que 92,5% dos venezuelanos estão de acordo que o país adote o socialismo. A imprensa destacou o contrário, que 45,8% temem que o país seja conduzido a um regime totalitário.
Tem sido assim desde a posse de Chávez, em fevereiro de 1999, eleito com 56,2% dos votos. Em abril de 2002, ele chegou a ser afastado do governo por um golpe virtual, produzido pela mídia, mas reconduzido ao Palácio de Miraflores por uma multidão de cidadãos apoiados por oficiais militares. Em agosto de 2004, ele venceu com 59% dos votos um referendo convocado pela oposição, que apresentou ao Congresso um abaixo-assinado de 2,5 milhões de venezuelanos que exigiam a confirmação de seu mandato. Em dezembro de 2006, Chávez foi reeleito para um novo mandato de seis anos, com 62,9% dos votos.
Indicadores em alta
Em junho de 2007, anunciou a intenção de submeter aos eleitores uma série de mudanças em artigos da Constituição, entre os quais a ampliação do mandato de seis para sete anos e a possibilidade da reeleição ilimitada do presidente da República. A Assembléia Nacional, ocupada em mais de dois terços por chavistas, aprovou a proposta, que deverá ser submetida a referendo popular no dia 2 de dezembro.
A exemplo de seu colega brasileiro, Chávez é apoiado maciçamente pela população de baixa renda, beneficiária principal de sua política econômica e de seus projetos sociais e principal objeto de sua polêmica e destemperada oratória sobre a tal "revolução bolivariana". A classe média, que era inexpressiva antes da posse de Chávez, também foi beneficiada, mas tem arcado com os custos da inflação, principal fragilidade do projeto econômico "bolivariano".
Segundo o sociólogo americano Gregory Wilpert, que vive em Caracas desde 1995, os mais pobres também são afetados pela inflação, mas acabam se protegendo na economia solidária e na ação social do governo, enquanto a classe média, que consome mais produtos importados e cotados em dólar, sente os maiores efeitos.
Estudiosos que contribuem para o Observatório da Economia Latino-Americana (OELA) registram que, entre 1989 e 1998, quando Hugo Chávez foi eleito pela primeira vez, a inflação havia subido em média 53% ao ano. Nesse primeiro mandato, e até a tentativa de golpe contra ele em 2002, a inflação anual caiu para 23%.
A greve do setor petroleiro, que paralisou o país em 2003, logo após o retorno de Chávez ao poder, desarranjou completamente a economia, mas a Venezuela conseguiu retomar o crescimento e alcançar relativa estabilidade. A moeda nacional, que havia sofrido uma desvalorização média anual de 795% no período de 1983 a 1998, caiu menos – 40,9% entre 1998 e 2003. As desvalorizações ocorrem em grande parte por conta da alta liquidez, ou seja, a baixa diversidade na economia venezuelana reduz as possibilidades de investimento em ativos reais. A inexistência de uma indústria diversificada, com extrema dependência do petróleo exige a importação de muitos bens.
Segundo economistas contribuintes do OELA, praticamente todos os demais indicadores econômicos apresentaram saltos significativos após a posse de Hugo Chávez, mas o mais marcante é a evolução dos dados sociais. Nos dez anos anteriores a Chávez, haviam sido construídas na Venezuela 65 mil casas. Os registros de 1999 a 2002 mostram a construção de 92 mil habitações. O investimento social per capita foi de 285 dólares em 1995, em 2001 chegou a 402 dólares per capita. No mesmo período, o investimento oficial em educação foi duplicado.
Avanços comemorados
Até 1998, a Venezuela era celebrada em sites de pornografia como um paraíso do turismo sexual, como era Cuba nos anos 1950. Chávez criou políticas de desestímulo ao turismo sexual, estabeleceu uma legislação especial para a proteção de adolescentes inspirada no Estatuto da Criança e do Adolescente vigente no Brasil e aumentou a fiscalização nos hotéis e espaços públicos.
Na semana passada, a imprensa interrnacional – incluídos os jornais brasileiros – publicaram que a Venezuela, juntamente com o Brasil e a Argentina, liderava um impressionante avanço na melhoria da inclusão social dos mais pobres. Na sexta-feira (16/11), a manchete de O Globo ("Número de pobres é o menor em 17 anos na América Latina") reproduzia dados da Cepal – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, dando conta de que as políticas de aumento de emprego, redução da natalidade e programas de transferência de renda estavam produzindo os resultados que décadas de políticas econômicas conservadoras não haviam obtido. Os outros jornais esconderam a notícia, da mesma forma como omitem os detalhes da reforma proposta para o referendo de 2 de dezembro.
A imprensa demoniza o presidente venezuelano em grau muito mais grave do que a oposição que faz ao presidente Lula, no Brasil. Lula não é apresentado como uma "ameaça totalitária", mas a mídia vive assombrada com a hipótese – já desmentida por ele em muitas ocasiões – de que venha a pleitear um terceiro mandato. Mas qualquer coisa que diga será usada contra ele, porque Chávez é usado como referência. O confronto entre Chávez e a imprensa venezuelana contamina todo o continente, e não há hipótese de conciliação.
Se Chávez vencer o referendo, é possível que venha a estabelecer um governo centralizador e autoritário, o que de fato pode ameaçar as democracias do continente. Mas essa é apenas uma hipótese, e não está consagrada no projeto de 33 mudanças constitucionais aprovadas pela Assembléia Nacional da Venezuela. Além disso, os tratados internacionais e regionais levariam ao isolamento da Venezuela, se o presidente se tornasse um ditador. Boa parte dos acordos, inclusive com o Brasil, se tornaria letra morta.
Se, a rigor, o risco de a Venezuela perder as liberdades democráticas a partir da votação do dia 2 de dezembro está mais para ficção do que para a realidade, o que está por trás da demonização de Chávez, além de sua retórica descontrolada? Se os números dos avanços econômicos e sociais são celebrados pela própria imprensa, o que os jornais tanto temem na figura de Hugo Chávez não seria exatamente o sucesso do seu modelo?

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A COISA

Pedro Holanda
COISAS QUE SÓ A ´´COISA´´ CONSEGUE SER. SERÁ?
POR ORDEM CRONOLÓGICA

SER CAMPEÃO PERNAMBUCANO EM 1920
MESMO NÃO TENDO HAVIDO DISPUTA
O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO ERA TAMBÉM PRESIDENTE DA COISA E ´´ARMOU´´PARA QUE OS CLUBES SE DESFILIASSEM. COM AS CARTAS NAS MÃOS, RETIROU A CARTA DA COISA E AUTO PROCLAMOU CAMPEÃO. (Fonte Rui Relojoeiro)

SER CAMPEÃO DA SÉRIE ``A``
MESMO JOGANDO NA SÉRIE ´´B´´ EM 1987 (ADIVINHA QUEM ESTAVA NA SÉRIE ´´A´´ DAQUELE ANO?... RÉ RÉ RÉ... IIIRRRUUU).

SER CAMPEÃO DO CENTENÁRIO
MESMO GANHANDO O TÍTULO NO 101º ANO (ADIVINHA QUEM GANHOU O TÍTULO NO CENTENÁRIO DELES?... RÉ RÉ RÉ... IIIRRRUUU)

SER CAMPEÃO INVICTO
MESMO LEVANDO UMA ``LAPADA`` DO SANTA (RÉ RÉ RÉ... ´´BATEU NO ARRUDA E SE FUDEU, GANHOU DE TODO MUNDO... MAS, NÃO GANHOU DO MEU!. E TEM MAIS INVICTO, SÓ SABÃO EM PÓ! IIIRRRUUU)

LEVAR O MILÉSIMO GOL DE ROMÁRIO
MESMO TENDO LEVADO O DE N.º 902
PELOS NÚMEROS DA FIFA, ROMÁRIO FEZ 902, POIS NÃO ESTÃO COMPUTADOS OS JOGOS NÃO OFICIAIS, TIPO JOGO-TREINO.

CONCLUSÃO: SÓ PODE SER A VIÚVA PORCINA, AQUELA QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO.

O QUE VEM DA ALMA

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência"?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma. Infelizmente, não tenho o seu nome para creditar.
REDAÇÃO VENCEDORA: Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi por-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade,Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?" . Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência.. .experiência. ...Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

CAUSOS

Pedro Holanda
Sou do tempo que policial fardado dava medo, ( Eu tenho um cunhado, assim meio-irmão, até eu disse um dia que ele era um incestuoso – comer a irmã. É esse cara ainda hoje olha meio desconfiado, assim de banda quando ver puliça), padre, se pedia ´abença´´, os mais velhos, era que só pai, respeito. Mentira, era pior do que furtar manga no quintal alheio. Então, conta-se que certa vez, um sargento doido pra fuder um, flagrou um soldado, de folga, tomando umas com os amigos, contando como era a vida no quartel. Eis que o sargento chega e indaga: Soldado de quem é essa cerveja? E o soldado prontamente: Do Cabo. E ele não mentiu, realmente era do Cabo, porém, a fábrica que se localiza no município do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco. Não vou dizer qual, pra não fazer propaganda, que eu não ganho pra isso.

Dia desses fui assistir a uma aula espetáculo de Ariano, ele pergunta e ele responde, realmente é um espetáculo, Num instante, ele se pergunta: Ariano, você é muito radical com esse negócio de língua estrangeira. E ele mesmo: Imagina, eu radicalizo de um lado e eles do outro que é pra equilibrar o jogo. Se eu mostrar um livro para um analfabeto, lá do interior do Ceará ele responderá: É um livro. Agora eles dizem que livro é buque, mas não é como eu estou falando, não. É B O O K (BÓÓK, com dois O e K) vê se pode? Rapaz se eu tivesse nascido na Alemanha eu era mudo. Duvido que eu tivesse aprendido a falar aquela língua cheia shr é muita consoante pra pouca vogal. E o velho Ariano tem razão...Até o nosso álcool virou etanol, só para os gringos saberem do que se trata. Quando eles aqui chegam, falam o deles, a gente que se arrombe para entender, já o contrário, não acontece.

Contou-me (Acho que foi o Carijó) que levaram o velho Arraes (Miguel Arraes de Alencar, ex-governador de Pernambuco) para ver como era e estava o Vale do São Francisco com frutas até umas horas... Verificaram as câmaras frigoríficas e depois da visita perguntaram: E aí Dr. Arraes, o que o senhor achou? Ele pigarreou (como sempre fazia) e respondeu: Muito bonito... As boas e sadias, mandam para os galegos (gringos) comerem e o resto, não sobra nem para quem plantou e cultiva. E continua assim, maior produtor de grãos do mundo, maior produtor de carne bovina, e o povão tomando... Ta melhorando, mas ainda falta muito.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O CAMINHO DAS PEDRAS

Pedro Holanda

Existem algumas expressões que falamos e não temos o porquê delas, pelo menos eu não sei, e vez em quando busco o significado. Tem uma que quem sempre dizia era minha avó ´´ O que é de gosto, rega-lhe o peito´´ para entender o ´´rega-lhe´´ foi foda, eu só entendia ´´regala´´ (Assim, ela pronunciava). Agora tem uma, não é heresia. ´´O caminho das pedras´´ Conta-se que o então apóstolo Simão, irmão de André, que depois transformou-se Pedro, caminhava junto a Jesus, na praia da Boa Viagem, no Recife, entre o Terminal e o Transatlântico, por cima das pedras. Maré secante, mais ainda suficientemente cheia para esconder os arrecifes, aí vem Tiago, filho de Alfeu, querendo acompanhá-los, daí, Pedro ordena: Vem homem! E Tiago entra na água tentando alcançá-los, segue, a água dá na canela... dá na cintura... quando chega nos peitos Tiago diz: Pedro tá nos peitos. Ao que Pedro responde incisivo: Tenha fé homem! Tiago continua, a água chega ao pescoço... e ele diz: Pedro já estou na ponta dos pés! Ao que Pedro retorna: Tenha fé homem! Daí Jesus intervém: Pedro, deixa de frescura! Ensina o caminho das pedras!!!
E, se não foi, eu cegue!!! Ou então, Eu não sei, eu só sei que foi assim!!! (Como diria Chicó, amigo de João Grilo, do Auto da Compadecida, por Ariano Suassuna. Se eu colocar ´´by´´ e ele souber, me mata)

EXPLICANDO


Pedro Holanda

Circula na internet um texto apócrifo que me chegou através de um ex-colega de trabalho, que por sinal é frouxo pra caramba, desde a época da ditadura militar que um cara se melava de medo, quando tomava minhas posições e tenho convicções delas até hoje. Quando das eleições de 1982, eu, ´´enfeitei´´ meu carro de Marcos Freire (Ex-Senador por Pernambuco, já falecido (sic)) e quando entrava na fábrica era um gagaço só – Rapaz tu vais ser demitido... Tu não sabes que os homens são contra, e não se pode fazer política em empresa?!?... Então eu respondia: É eu não posso, mas eles podem?... Fica tranqüilo, o que dá pra rir, dá pra chorar, e isto valeu, tanto para o medroso quanto para o candidato, pois queríamos o velho Arraes para governador, mais o raivoso do Jarbas alijou-o, mas, isto já é outra história.
Em primeiro lugar, como diria o grande filósofo Juarez Soares (Aquele china, comentarista esportivo) ´´Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa´´ Lindo, não? O, sei lá quem, querer comparar a seleção de programação combinada com as emissoras de televisão e o Ministério da Justiça com a volta da censura é no mínimo, um delírio. Isto é dever dos pais dizem eles... E É. É muito simples, o pai ou a mãe vai lá e muda de canal. Eles ainda pensam que as mães de hoje são as mesmas da nossa época, que estavam em casa cuidando da gente, esperando o pai pro jantar, elas hoje em dia estão é complementando a renda, no mínimo, ou assumindo as responsabilidades do lar. Então, como evitar que crianças ´´aprendam´´ como sacanear, tomar droga, transar, roubar, matar, e isto em horário que, via de regra, os pais não estão em casa?...
Quando escreve que Hugo Chávez está fazendo escola por aqui, não entro no mérito da decisão do caudilho venezuelano, mas, aquela emissora conspirou contra o seu governo, chegando a afastá-lo por 2 dias em 2002, daí, vencida a concessão... Pimba, pega o beco, te manda. Ah!, Comunicação, é concessão pública, quem dá e quem tira é o governo (Ver Constituição Federal) e quanto ao controle, está lá na nossa Carta Magna, no Capítulo V Artigos 220 e 221 com seus parágrafos e Incisos, e a propósito, o Artigo 221 Inciso IV expressa claramente – A produção e programação das emissoras atenderão aos princípios do respeito dos valores éticos e sociais da pessoa e da família. É o que está posto, nas programações?. Relativamente ao Jornalismo opinativo dos telejornais, bem mais parecem editorias, eles expressam a opinião e a conveniência de seus donos como se fosse notícia. Existe uma máxima no jornalismo estadunidense, que diz: Dê-me os fatos, a opinião eu formulo-a.
Quanto às condenações do Jabor e do Mainardi, também está lá no preceito constitucional: Artigo 5 DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Inciso IV É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato. Inciso V É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou à imagem.
Relativamente à impunidade da qual escreve o anônimo, isto não tem nada com o PT ou Lula. Só a guiza de esclarecimento, desde 1968 ninguém foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça. Ah! Ia me esquecendo, Lula é o Presidente, queiram ou não, eleito democraticamente pela maioria esmagadora da população. E esta história de pobre e rico, simplismo, é falácia. No mais, espera 2010 e tenta voltar o status quo da era do xogum Fernando II, (como diria Juracy Andrade) aquele das privatarias.

EU E O i


Tem Samba de Uma Nota Só, Desafinado, Aquarela, Aquarela Brasileira, Mulheres,... rapaz, andei analisando bem esta letra, e olha que fui e voltei, várias e várias vezes, e o que descobri? O cara apaixonou-se, foi por um tremendo de um veado, é, um frango (E o bosta do editor de texto manda corrigir veado para homossexual, pode? E não sabe também o que é bosta). Pois bem, ele diz que já teve mulheres de todas as cores de vários amores, já amou de todas as idades, até meretriz, e aí confessa: Nenhuma delas me fez tão feliz como você me faz. É ou não um traveco a paixão dele?. Mas, teve uma época que a thurma ficava tentando fazer música, o Carijó, certa vez atacou de Sofia, olha a do Cara... ´´Sofia, tu não és a Maria que eu quis pra mim, Sofia, Maria ouvia o que eu dizia até o fim´´... É mole?... Baixou o espírito de Mário Lago e Ataulfo Alves, a Maria dele na verdade, era a Amélia. Por mim saiu uma idéia: Chegou a primavera e você quer me abandonar, Agora que eu tenho tantas flores pra te dar. (Qualquer semelhança com outra obra é mera coincidência ré,ré,ré). O tempo passou, e um dia eu estava com o espírito de putaria na flor da pele, sozinho no Marina Morena lá em Maceió, pedi uma caneta para a dona, e que bicha boa, por sinal eu não sabia se ia tomar uma ou ficar apreciando a tesuda, peguei um guardanapo e lasquei. Vou tentar escrever minha trajetória com palavras terminadas em i (Chico, não fez música com versos terminando com proparoxítonas?, Construção) E aí saiu, esta pérola:

Mamãe e Papai (eles)
Meti
Eu
Nasci
Mamei
Cresci
Estudei
Cresci
Estudei
Trabalhei
Piniquei
Trabalhei
Namorei
Transei
Estudei
Noivei
Casei
Trepei
Procriei
Trepei
Procriei
Separei
Namorei
Amasiei
Trepei
Procriei
Trai
Separei
Namorei
Amasiei
Vivi
Ai
Morri
Ai
Nasci

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ah... Minha Rayanna

Tem coisas que quero falar, mas faltam palavras
Tem coisas que quero cantar, mas faltam canções
Ah... Se tu soubesses o quanto de amo!
E das noites que não durmo
Ah... Quanta falta me faz sua presença!
Sem você, vivo cumprindo sentença
Sou como um velho diário esperando que me leias
O meu sangue, literalmente, corre em tuas veias
Sou como um porto sem navio
Na beira do cais faz frio
Mas, uma coisa me conforta!
E é esta declaração que vai
Esteja eu, onde estiver, sou seu pai.

OUTROS CAUSOS

Pedro Holanda

Velhos e bons tempos, aqueles do início de nossa chegada ao Recife. (Viemos de Barreiros no ano de 1966/1967) Peladas no campo da jaqueira, na estrada nova (Em frente ao IV BCOM do Exército), o nosso time o Stander de Welson... e o Carijó (Meu mano véio) lançando e correndo para o abraço. Maturi (Eu) com ela era, caixa. De quando em vez eu entrava pela direita, metia na área e o Carijó, com esse tamanho todo, (1,62m) metia o quengo e... filó parecia que o baixinho tinha trampolim... subia que era uma festa. Houve uma pelada na jaqueira e na ocasião o Carijó estava numa maré de azar da porra, tanto que tomou o apelido de Jô Azarado, não fazia um gol... e pra completar ainda tomou um drible de Zé Priquita por debaixo das canetas, e o sacana driblou quase todo mundo e sorrindo ficou cara a cara com o gol, inclusive já sem goleiro, aprontou-se e deu uma porrada, bola quicando, não deu outra... por cima. A galera que não prestava, não hesitou...EMOCIONOU-SE!!!. A tua, Carijó, eu não conto, porque foi trágico, se não fosse cômico, deixa para lá... Eu, Biu e Júlio sabemos. Réréréréré.

Na praça de Jardim São Paulo, mais precisamente na calçada da barbearia de Diogo, tinha um jogo de sinuca, daqueles de 16 bolas numeradas, e a galera fazia a festa. Tinha um cara chamado Nelson, um misto de cambista e corretor, com uma voz de taquara rachada, moleque todo. Pois bem, certo dia, um coroa chamado João Estevão, desses que não podia nem pisar numa tampa de garrafa que ficava bebo. Ele morava do outro lado da praça já na saída do bairro, tomou as bicadas dele, e bebo foi saindo e o gaiato do Nelson pegou uma cartolina e fez uma espécie de mega-fone e falou: Tem condições de ir só??? Tem???...Tem???.... o velho já estava no meio da rua, quando virou-se para esbravejar contra Nelson, mas, caiu. Daí, Chico Temba foi ajudá-lo e por azar escorregou e caiu por cima do bebo. Ai Nelson não se fez de rogado, tomou o mega- fone e lascou: Tem condições????, Os dois!!!!....

Conta-se que em um ensaio do espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, em um determinado trecho, os atores todos preparados para a cena de Maria Madalena e os nativos só espiando, bem de perto... Daí o Cristo ver o alvoroço e indaga: Quem nunca errou, que atire a primeira pedra!! Aí, o matutinho pitando seu cigarrinho, não hesita, pega uma pedra e tasca na cabeça de Maria Madalena... Puta que o pariu, você ta maluco, nunca errou?, pergunta o Cristo. E o matutinho responde na bucha Dessa distança, Inhô não!!!.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

MAIS COISAS

Pedro Holanda


Eu falei que contava mais... Então lá vai. Lá pelo meio da década de 60, claro que do século passado, (Óia) uma das ações remanescentes do governo Jango, que os milicos abraçaram, foi o plano de reclassificação dos funcionários públicos e uma coisa que não sei por que os caras diziam vou lá na repartição, será que é por isso que eles, em minoria, que é pros cabras não ficarem brabos comigo, gostam tanto de um toquinho?. Bom deixa para lá... Mas uma das premissas para galgar um nível mais elevado, era fundamental que o servidor fosse alfabetizado. Daí, o caso que passo a relatar. Tinha um motorista no Colégio Agrícola dos Barreiros, por nome de Zé Birro (Só era bastante trocar uma letra) analfabeto de pai e mãe, coitado, e a mulher dele, Dona Nancy, era professora. Então pegando a deixa, ela começou a alfabetizar Zé Birro, e era naquele livrinho que tinha a figura com as silabas bem separadinhas assim: BU – LE - BULE e a figura ao lado, era infalível, o cara soletrava bê-u-bu - lê-é-lé, olhava a figura e dizia cheio de vida: BULE... Muito bem Zé, encorajava a coitada. Depois vem ele, bê-ó-bó – ene-é-né, olha a figura e tasca, cheio de propriedade, GÔRRO, acertei, nega?,,,

Já que estamos no passado, vamos à outra. Não era só no interior que os caras se juntavam para beber o defunto no velório, aqui em Recife também. Existia um cara que perambulava pela Avenida Guararapes e adjacências, desses dito Fanhoso e era daqueles que não perdia um velório no Amaro Boca Larga (Como era chamado o Cemitério de Santo Amaro), só por causa da cachaça. Certo dia morreu um conhecido dele, e lá estava o fonfom e tome cachaça, tome piada, tome cachaça, tome piada... O defunto só foi enterrado perto das 6 da noite, e continuaram na cachaça... Fonfom, já bicado, estava que não se agüentava em pé... Deu uma saidinha pra mijar, encostou-se numa catacumba e adormeceu. Pela madrugada, dia raiando, o peste acorda-se e se pergunta: Que porra é essa?... Vai se dirigindo para o portão, e encontra-o fechado e não podendo sair, fica na espreita a espera de um vivente passar, pouco tempo depois lá vem o gaita da padaria com um balaio na cabeça, aí fonfom pergunta: Quim omras sam?... Meu irmão, até hoje o gaita corre!!!

Em Moreno tinha um velho, desses ignorantes que fazia dó. Certa vez, vindo da feira, no seu velho e bom Jipe, desce pela rua principal num embalo só. Já no fim da rua existe uma entrada à direita que vai pra maternidade, (Inclusive a galera tira onda com os machos de Moreno, dizendo que homem de Moreno, quando adoece vai para a maternidade) Bom, lá vinha o velho quando de repente pisa no freio e quando ia entrar, um desavisado acerta-o na traseira... O cara desce virado, e xinga de tudo o quanto é possível, e diz como é que o senhor faz uma manobra dessas?... Então o velho sai com esta: ´´Peraí minino, fai mai de quarenta anu que moro aqui em Moreno e todo mundo sabe que eu moro nessa rua!!!.
É isso.

A FOTOSSÍNTESE, O MEIO AMBIENTE E CAETANO




Pedro Holanda


Muito se tem falado sobre a preservação do verde. É assunto recorrente em quase todas as rodas de papo. Aí entra o ´´achismo´´ Eu acho isso, eu acho aquilo e por aí vai... Vem os estadunidenses querendo perverter a ordem, obrigando o nosso País a preservar a Amazônia, e essas coisas que estamos carecas (literalmente) de saber. Eles arrasaram o Texas, mas, eles podem.
Deixemos isto para lá, como diria um amigo meu. O fato é que sem a fotossíntese nos estamos perdidos. E pensando nisto, lembrei-me do meu tempo do Ginásio Agrícola, quando o professor Dion, um formando em agronomia, forçava-nos a entender o processo de alimentação dos seres vivos, entre outras coisas.
Dizia ele ´´Tem animais que se alimentam de plantas, outros de carne e outros de plantas e carne (nós humanos) e os vegetais, bom os vegetais eles se alimentam de açúcar... de açúcar ??? foi a grita geral. È, de açúcar sim, e aí está o poder maior do Criador, como as plantas poderia se alimentar se não se locomovem?. Bom, elas produzem seu próprio alimento. E como?... Através de um mecanismo chamado fotossíntese. E o que vem a ser?.
Pelo Aurélio, diz-se que é s.f (quim) Síntese de um composto, pela ação da luz, onde ´´s.f. é substantivo feminino e (quim) química.
Pelo professor Dion, (E eu nunca esqueci) É a síntese das matérias orgânicas pelas plantas clorofiladas, na presença da luz e consequentemente do calor.
Muito técnico, muito elucidativo, mas tudo isto veio à tona, a partir de nosso dia a dia aqui no escritório, onde escutamos a rádio Tribuna FM, e ela só toca clássicos da música e de quando em vez, aparece um desses cantores novatos apresentando velhos sucessos com roupagem nova, e tem uns arranjos que dói.
De repente vem Caetano com músicas de outros e aí Rita diz: E aí Pedão? E sempre eu digo: ele pode, e deve, porque sabe tudo. Só é ruim de entrevista ´´ É,,, O Gil é um cara, assim, não sabe? É ele é assim... a Gal, ela é... sei lá... não existe, sabe?´´ e por aí vai. Ontem, eu escutei a música Luz do Sol, e o cara define fotossíntese de uma forma genial e brilhante.
Diz assim: Luz do sol que a folha traga e traduz, em verde de novo, em folha, em graça, em vida, em luz``. É ou não é quintchura?.











quarta-feira, 7 de novembro de 2007

CAUSOS E COISAS

COISAS DO RECIFE


Conversando com alguns amigos, falando sobre coisas que presenciamos e por outras ouvimos dizer, saiu algumas pérolas do cotidiano, das noitadas, das presepadas e alguns fatos inusitados.
Em 1998, estava no mercado de Boa Viagem, comprando carne, esperando que o açougueiro retirasse as pelancas, deixando-a pronta, que era para não dar trabalho a mulher, quando de repente ouvi o açougueiro dizer: Como vai seu João?... Voltei-me e deparei-me com um galego vermelho dos olhos grandes, maior ainda pelo aumento das lentes dos óculos, confesso que me arrepiei... Não é possível... Esse cara é meu padrinho de crisma... só podia... Daí perguntei: O seu nome é João Scavuzzi? Ao que ele confirmou. Então eu disse, sua benção, ele me olhou, ficou pensativo e disse Deus te abençoe, mas, quem é você?... respondi, sou Pedro Paulo, filho de Antonio Tavares... ele quase caiu, segurou-se no balcão e pôs-se a chorar. Pra variar, eu também. Passado o susto, conversamos, e, como antes estávamos falando sobre futebol, ele disse: seu pai era um grande tricolor, você sabia que quando da disputa da final do primeiro super-campeonato do Santa Cruz, ele forçou a barra para que viéssemos de Tamandaré para assistir ao jogo? Foi uma verdadeira odisséia, saímos na madrugada chegamos por volta de meio-dia, fomos ao estádio e vimos o nosso tricolor sagrar-se campeão, eu jamais me esqueci.
Outro dia, conversando, surgiu histórias antigas, passadas no Recife, rapaz, tem uma que algumas pessoas conhecem, inclusive, Gustavo Krause, relembrou em um artigo no Jornal do Commércio, que fala do folclórico Lolita, (Dizem até que ainda é vivo e mora no Rio). Bom, desafiando a polícia, no que era contumaz, foi porrada até umas horas... não agüentando mais, vez que já tinha detonado uns três camburões, veio aquele caminhão ´´espinha-de-peixe, lotado... Vendo-se perdido, apelou. Com à Marquez de Olinda, repleta... Olhou para a figura do comandante da operação, um sargento gordo e feioso, e soltou... ´´´Bate... bate neste corpo que um dia foi teu!!!. Não precisa dizer o resto.
Aí surgem mil e uma... Mas dentre tantas, esta merece registro e um registro todo especial, pois trata-se de dois pernambucanos de primeira, (Como se todos não o fossem). Vamos lá... Na época, os jornais, eram estampados em chumbo, e demorava muito para ser finalizado e impresso. Enquanto isso os redatores, revisores, para não perder tempo iam para o boteco tomar uma e numa dessas, estavam Austro Costa; Ascenso Ferreira, entre outros, e o velho Marrocos, (Este chefe das oficinas, citado para crédito da historia relatada por seu filho Artur, meu amigo) Bom lá pras tantas, Ascenso, irreverente que só ele, pega um guardanapo e escreve: EPITÁFIO – AQUI JAZ O AUSTRO COSTA, POETA SEM SEGUNDO. MORREU ATOLADO NA BOSTA, NA MAIOR BOSTA DO MUNDO. Gréia geral!!! Depois de uns tragos, Austro, que havia acusado o golpe, mas não perdeu a compostura, pega o guardanapo, e no verso, rebate. NA MAIOR BOSTA DO MUNDO, NÃO MORRI. FIQUEI SUSPENSO, POIS ANTES DE CAIR, ME AGARREI NOS CHIFRES DE ASCENSO.
É isso, depois eu conto outras.